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Mudanças Climáticas

  • miltonjs1
  • 18 de set.
  • 5 min de leitura

As concentrações de gases de efeito estufa estão em seus níveis mais altos em 2 milhões de anos

E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada.

Muitas pessoas pensam que as mudanças climáticas significam principalmente temperaturas mais altas. Mas o aumento da temperatura é apenas o começo da história.

Como a Terra é um sistema, onde tudo está conectado, mudanças em uma área podem influenciar mudanças em todas as outras.

As consequências das mudanças climáticas agora incluem, entre outras, secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade.

Muda de planta

As mudanças climáticas

podem afetar nossa saúde, capacidade de cultivar alimentos, habitação, segurança e trabalho.

Alguns de nós já são mais vulneráveis aos impactos do clima, como as pessoas que vivem em pequenas nações insulares e outros países em desenvolvimento.

Condições como a elevação do nível do mar e a intrusão da água salgada avançaram ao ponto de comunidades inteiras terem que se mudar, e secas prolongadas estão colocando as pessoas em risco de fome. No futuro, o número de “refugiados do clima” deverá aumentar.


Em uma série de relatórios da ONU, milhares de cientistas e analistas de governos concordaram que limitar o aumento da temperatura global a não mais que 1,5 °C nos ajudaria a evitar os piores impactos climáticos e a manter um clima habitável.

No entanto, com base nos atuais planos climáticos nacionais, o aquecimento global deverá atingir cerca de 3,2 °C até o final do século.

As emissões que causam as mudanças climáticas vêm de todas as partes do mundo e afetam a todos, mas alguns países produzem muito mais do que outros.

Os 100 países menos emissores geram 3 por cento das emissões totais. Os 10 países com as maiores emissões contribuem com 68 por cento.

Todos devem tomar medidas climáticas, mas as pessoas e os países que estão criando mais problemas têm uma responsabilidade maior de agir primeiro.

Emissões de vapores

Muitas soluções de mudança climática podem oferecer benefícios econômicos, ao mesmo tempo em que melhoram nossas vidas e protegem o meio ambiente. Também temos acordos globais para orientar o progresso, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o Acordo de Paris.

Três grandes categorias de ação são: redução das emissões, adaptação aos impactos climáticos e financiamento dos ajustes necessários.

Mudar os sistemas de energia de combustíveis fósseis para renováveis, como solar ou eólica, reduzirá as emissões que impulsionam as mudanças climáticas. Mas temos que começar agora.

Enquanto uma coalizão crescente de países está se comprometendo com emissões líquidas zero até 2050, cerca de metade dos cortes de emissões devem estar em vigor até 2030 para manter o aquecimento abaixo de 1,5 °C. A produção de combustíveis fósseis deve diminuir cerca de 6 por cento ao ano entre 2020 e 2030.


A adaptação às consequências climáticas protege pessoas, casas, empresas, meios de subsistência, infraestrutura e ecossistemas naturais. Abrange os impactos atuais e prováveis no futuro.

A adaptação será necessária em todos os lugares, mas deve ser priorizada agora para as pessoas mais vulneráveis e com menos recursos para lidar com os perigos climáticos.

A taxa de retorno pode ser alta. Os sistemas de alerta precoce para desastres, por exemplo, salvam vidas e propriedades e podem proporcionar benefícios até 10 vezes maiores que o custo inicial.

iceberg

Podemos pagar a conta agora, ou pagar caro no futuro

A ação climática requer investimentos financeiros significativos por parte de governos e empresas. Mas a inação climática é muito mais cara.

Uma etapa crítica é que os países industrializados cumpram seu compromisso de fornecer 100 bilhões de dólares por ano aos países em desenvolvimento para que possam se adaptar e avançar em direção a economias mais verdes.


Fonte: Nações Unidas/Brasil


🌎 O Ponto de Não Retorno :

Como Pequenas Ações Podem Salvar o Planeta

Vivemos um momento decisivo. O chamado “ponto de não retorno” das mudanças climáticas não é mais uma previsão distante — ele está acontecendo agora. O Brasil, assim como o restante do mundo, enfrenta eventos extremos: secas prolongadas, ondas de calor intensas, chuvas torrenciais e desequilíbrio hídrico. A pergunta que ecoa é simples e urgente: o que estamos fazendo diante disso?

🔥 O Cenário Climático Atual

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, todas as regiões brasileiras já apresentam alterações nos padrões climáticos. O Nordeste sofre com secas mais intensas, enquanto o Sul enfrenta chuvas extremas. A previsão para 2025 indica temperaturas acima da média em todo o país, com destaque para o Norte e Nordeste.

represa com nível baixo

Além disso, estudos do IGc-USP e do INPE mostram que a recarga dos aquíferos subterrâneos — fonte de água para mais da metade da população brasileira — pode cair até 27% em algumas regiões. Isso compromete o abastecimento, a agricultura e os ecossistemas.


🌱 Ações Simples, Impacto Real

Diante desse cenário, esperar não é uma opção. A transformação começa com atitudes cotidianas que, somadas, geram impacto coletivo:

  • Reduza o uso do carro: Opte por transporte público, bicicleta ou caronas. Menos veículos significam menos emissões de CO₂.

  • Use escadas sempre que possível: Além de economizar energia, você cuida da saúde.

  • Economize água e energia: Banhos mais curtos, lâmpadas LED, eletrodomésticos eficientes — tudo conta.

  • Evite desperdício de papel: Digitalize documentos, imprima apenas o necessário.

  • Mantenha seu ambiente limpo: A poluição urbana afeta diretamente a qualidade do ar e da água.

Essas ações não apenas ajudam o planeta, mas também reduzem gastos domésticos. É um ciclo virtuoso: menos consumo, mais economia, mais consciência.


🗳️ Pressão Popular e Políticas Públicas

A mudança também precisa vir de cima. Cobrar governos e empresas é essencial. Em 2025, o Brasil sediará a COP30, conferência global sobre mudanças climáticas, e 90% dos brasileiros acreditam que ela pode trazer avanços reais. A maioria também defende mais investimentos em soluções ambientais e maior engajamento do setor privado.

A criação de leis de proteção ambiental, incentivos à energia limpa e fiscalização do desmatamento são medidas urgentes. E elas só acontecem com pressão popular.

Barragem de Santa Cruz

💚 Conclusão: A Natureza Está Chamando

Não há mais tempo para esperar. Cada gesto conta. Cada escolha importa. A natureza está pedindo socorro — e também agradece quando agimos.

👐 Mãos e pernas em ação.

🌿 Faça a sua parte.

📢 Compartilhe este artigo e inspire outros a fazerem o mesmo.


Interpretações e conexões:

  • Cuidado com a criação:

    A Bíblia, em Gênesis, relata que Deus confiou a Adão a responsabilidade de cuidar do jardim do Éden, o que pode ser visto como um chamado para a gestão ambiental. 

  • Eventos climáticos extremos:

    Passagens como Êxodo 9:13-35, que descreve a praga de granizo, e Mateus 16:3, que menciona previsões do tempo baseadas em sinais como o céu vermelho, podem ser relacionadas a eventos climáticos extremos e à importância de observar os sinais da natureza. 

  • Soberania de Deus:

    A Bíblia também enfatiza a soberania de Deus sobre a natureza, como em Isaías 45:18, que afirma que Deus não criou a Terra para ser um caos, mas para ser habitada. 

  • Esperança e restauração:

    A Bíblia oferece esperança de restauração e renovação, como em Isaías 30:26, que fala sobre a restauração da Terra e a cura das feridas causadas. 



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